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Bruno de Carvalho sem dúvidas de que vai a votos

Jornal Noticias

O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho não abdica da corrida às eleições para a presidência do clube, depois de ter visto a formalização da candidatura negada pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, por estar alegadamente suspenso como sócio.

“A lei está do nosso lado. Não existe nos estatutos esta figura de suspensão preventiva”, afirmou o ex-dirigente leonino, em entrevista à SIC Notícias, garantindo que não deixou de ser associado do clube.

Horas antes, quando o advogado Pedro Proença, mandatário de Bruno de Carvalho, foi a Alvalade para formalizar a candidatura, Jaime Marta Soares afirmou que a mesma não poderia ser aceite enquanto o antigo presidente estivesse suspenso, em resultado do processo aberto pela Comissão de Fiscalização, a 13 de junho.

“Uma vergonha. O presidente da Mesa da Assembleia Geral veio falar com os jornalistas, mas não enfrentou nos olhos um sócio que veio formalizar uma candidatura. Não é ele que tem de decidir. Ele tem de receber e depois colocar à consideração daqueles que acha competentes. Este foi um ato de desrespeito. Esta suspensão provisória é um disparate legal”, disse Pedro Proença, que chamou a Polícia e que apresentou queixa de Jaime Marta Soares às autoridades.

Apesar do incidente, Bruno de Carvalho não tem dúvidas de que vai a votos no próximo dia 8 de agosto. “(A entrega) não foi feita hoje, mas vai ser”, garantiu, acrescentando que, neste momento, “os sportinguistas querem é paz” e “continuar o caminho de sucesso que estava a ser trilhado”.

“Eu não estou suspenso de sócio. Ao ouvir o presidente da MAG, a decisão deve estar tomada porque ele chamou-me ex-sócio. O ato de rececionar uma candidatura, independentemente de cumprir ou não os requisitos, é um ato a que o ex-presidente da MAG não devia ter fugido. Garantidamente que nós neste momento somos sócios de pleno direito”, esclareceu.

Bruno de Carvalho voltou a recusar a autoridade da Comissão de Fiscalização do clube, argumentando que o organismo vai contra os estatutos do clube e contra a lei, na medida em que falta parcialidade, considera. “A partir do momento em que fizeram declarações desabonatórias quanto a mim e à equipa que liderava na altura, só aí, a isenção não existe”, justificou, acrescentando que os membros da comissão fiscalizadora deviam ter recusado o convite para integrarem a mesma.

“Há um medo enorme que eu vá a eleições porque não querem que volte a ser presidente. E há um espírito de vingança total. Isto não é sportinguismo. Tenho ouvido entrevistas e a boca vai-lhes fugindo para a verdade. E e a boca de Marta Soares fugiu para a verdade quando disse ‘ex-sócio’. Já pensou na sentença, quer embelezá-la para que as pessoas a achem legal. Mas de ex, aqui, só há uma coisa: é a dele como presidente da MAG”, rematou Bruno.

Origem
JN
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