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PIZZI E O BOM INÍCIO DE ÉPOCA DO BENFICA: “NÃO ESTAMOS EM EUFORIA”

Médio dos encarnados pediu aos adeptos do Benfica compareçam "em massa" no Jamor, para o encontro com o Belenenses SAD.

O médio do Benfica, Pizzi, concedeu uma entrevista à BTV onde falou sobre o registo de 50 golos marcados com a camisola encarnada e abordou o início positivo das águias na nova temporada, com a conquista da Supertaça frente ao Sporting e estreia com goleada na Liga, sobre o Paços de Ferreira.

50 golos pelo Benfica: “É uma marca importante para qualquer jogador e fazer 50 golos com esta camisola é um orgulho para mim. O mais importante é sempre ajudar a equipa e eu privilegio sempre mais fazer uma assistência do que um golo. Já faz parte do meu ADN, da minha forma de estar em campo. É verdade que um jogador gosta sempre de fazer golo e é a imagem mais forte no mundo do futebol, mas, sinceramente, nunca pus uma expectativa muito alta em relação ao golo. O mais importante e o que vai na minha cabeça é sempre ajudar a equipa – claro que se com um golo puder ajudar a equipa, ainda melhor – e fazer sobretudo aquilo que mais gosto que são assistências”.

Golos ou assistências? “Acaba por ser igual. Claro que as pessoas, no final do jogo, vão perguntar quem marcou e não quem fez a assistência para o golo. O golo é a imagem mais forte do futebol”.

Golo mais especial: “Um dos que mais gostei foi na Supertaça contra o Braga. O guarda-redes saiu, a bola sobrou para mim e eu, de fora da área, consegui fazer um chapéu. Foi um golo bonito que nos deu mais um título. Foi especial para mim porque foi contra uma equipa onde já joguei e por quem tenho bastante carinho”.

Falta marcar de cabeça: “É um dos meus pontos fracos. Apareço sempre numa zona da área onde há mais passes atrasados ou mais combinações curtas e não tanto o cruzamento largo. Falta marcar de livre? Temos um grande batedor de livres, o Grimaldo. Não é uma coisa que tenha treinado muito porque também não é algo que goste muito de fazer”.

Objetivos individuais: “No início da época nunca defino uma meta, o mais importante é o trabalho diário. Claro que se puder juntar a isso golos e assistências melhor, mas o mais importante é pensarmos no coletivo. O meu pensamento é no final estarmos outra vez a festejar no Marquês”.

Arranque de época e euforia dos adeptos: “O nosso mister habituou-nos a ser muito exigente, quer sempre mais, que tudo seja no limite da perfeição o que é muito bom para nós e para o Benfica. Isso faz-nos melhorar a cada dia. Este estado de euforia dos adeptos é normal pois viemos de uma pré-época muito positiva e começámos da melhor maneira com um título e uma vitória grande contra um rival. Depois, em casa, na estreia no campeonato por 5-0. Mas nós não estamos em estado de euforia, estamos com a cabeça e os pés bem assentes pois será um campeonato muito longo e muito duro. Iremos continuar no trabalho diário a corrigir as coisas que o mister nos diz para, no final, podermos celebrar juntos. Será um caminho muito duro e muito longo pois temos adversários muito fortes que nos querem tirar a nossa conquista”.

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