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Varandas: “Começámos a vencer o adversário mais terrível, o Sporting fraturado”

Investidura do novo presidente e dos restantes órgãos sociais realizou-se este domingo, em Alvalade. No seu curto discurso, o novo líder dos leões insistiu num Sporting unido.

Frederico Varandas e os restantes órgãos sociais do Sporting tomaram posse este domingo, numa cerimónia aberta aos sócios realizada no auditório Artur Agostinho, em Alvalade. O 43.º presidente da história dos leões fez um discurso curto, onde fez questão de passar algumas ideias, quase sempre assentes no lema da sua campanha, repetindo várias vezes a palavra união. Antes, esteve no Pavilhão João Rocha a assistir ao jogo de andebol entre os leões e o ABC.

“Nasci Sporting, cresci Sporting, respiro Sporting, mas não sou o Sporting. A minha missão é servir o Sporting. A primeira prioridade, minha e desta equipa, é unir o Sporting. Ontem começámos a vencer o adversário mais terrível que já tivemos: o Sporting fraturado. Já começámos a vencer”, disse, deixando depois uma palavra “aos elementos dos órgãos sociais que mantiveram o clube vivo, com os funcionários, a funcionar e a vencer”.

“Hoje é um novo dia, uma nova era de um Sporting unido. Enquanto presidente tenho de dar o exemplo. Se consigo unir um sócio que possa ter discordado unir, então vocês conseguem unir com quem quer que seja. Enquanto não formos unidos, não nos vamos conseguir bater com rivais. Só acredito num Sporting forte se for unido. É um dia especial para mim. Por muito que me tivesse preparado, é sempre diferente”, acrescentou.

Antes, Rogério Alves, novo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, tinha também discursado. “O lema desta candidatura será a nossa divisa comum. É esta união que faz a força, os sportinguistas querem que seja assim e o Sporting precisa que seja assim. Estamos a construir o primeiro dia do resto das nossas vidas […] Não queremos nunca mais viver aquelas horas e por isso fizemos as eleições. Tivemos umas eleições que disseram a quem manda, os sócios, que decidam quem fica a dirigir o clube. O escolhido foi o corajoso e resiliente Varandas.”

Eis a composição completa dos novos órgãos sociais do Sporting:

Conselho diretivo: Frederico Varandas (presidente); Francisco Zenha (vice-presidente); Pedro Lencastre (vice-presidente); João Sampaio (vice-presidente); Maria Serrano Sancho (vice-presidente); Filipe Osório de Castro (vice-presidente); Pedro Luciano Silveira (vogal); Francisco Rodrigues dos Santos (vogal); Miguel Afonso (vogal); Miguel Nogueira Leite (vogal); Rahim Ahamad (vogal); Alexandre Ferreira (suplente); André Bernardo (suplente); André Cymbron (suplente).

Mesa da assembleia geral: Rogério Alves (presidente); João Palma (vice-presidente); José Manuel Tomé Carvalho (secretário); Pedro Almeida Cabral (secretário); José Costa Pinto (secretário); Maria de Lurdes Mealha (secretária suplente); Miguel Vinagre (secretário suplente); Ana Rita Cunha Calvão (secretária suplente).

Conselho fiscal e disciplinar: Joaquim Baltazar Pinto (presidente); João Teives (vice-presidente); Pires Mateus (membro efetivo); José Pedro Fezas Vital (membro efetivo); Bernardo Foios Simões (membro efetivo); Pedro do Ó Ramos (membro efetivo); Pedro Cabral Nunes (membro efetivo); Vasco Matos (membro suplente); Paulo Gorjão (membro suplente); Sara Araújo Sequeira (membro suplente).

Frederico Varandas foi eleito o 43.º presidente do Sporting, nas eleições ocorridas no sábado, sucedendo a Bruno de Carvalho, que foi destituído do cargo em 23 de junho, informou fonte do clube.

O médico, de 38 anos, foi eleito para um mandato de quatro anos, depois de ter sido diretor clínico do Sporting, entre 2011 e 2018, e desempenhado as mesmas funções no Vitória de Setúbal, entre 2007 e 2011, sendo ainda proprietário de uma clínica de recuperação física.

Frederico Varandas recebeu 42,32% dos votos (8.717 votantes), contra os 36,84% (9.735) alcançados por João Benedito, segundo candidato mais votado. José Maria Ricciardi teve 14,55% dos votos, superando as listas encabeçadas por José Dias Ferreira (2,35%), Fernando Tavares Pereira (0,9%) e Rui Jorge Rego (0,51%). Foram ainda registados 2,2% de votos em branco e 0,31% nulos.

Origem
DN
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