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Kim Jong-un compromete-se a desnuclearizar a Península Coreana

Jornal Noticias

A reunião entre Donald Trump, presidente dos EUA, e Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, que decorreu esta terça-feira, em Singapura, terminou com compromissos entre os dois países.

“Foi um encontro verdadeiramente fantástico”, adiantou Donald Trump à imprensa, à saída de um almoço de trabalho com Kim Jong-un

Segundo a Agência France Press, o líder da Coreia do Norte terá assinado o compromisso de desnuclearizar a península coreana. “O caminho para chegar até aqui não foi fácil. Os velhos preconceitos e práticas funcionaram como obstáculos no nosso caminho, mas superamos todos eles e estamos aqui hoje”, disse aos jornalistas Kim Jong-un.

A “BBC” adianta que os dois lideres se comprometeram “na construção de um regime de paz” na Península da Coreia, sendo que o a Coreia do Norte “vai trabalhar no sentido da completa desnuclearização”.

“O presidente Trump comprometeu-se a dar garantias de segurança à República Popular da Coreia do Norte, e o presidente Kim Jung-un reafirmou o compromisso firme e inabalável de completar a desnuclearização da Península Coreana”, lê-se no documento, entretanto partilhado nas redes sociais.

Este foi o primeiro encontro entre os líderes dos dois países depois de quase 70 anos de confrontos políticos no seguimento da Guerra da Coreia e de 25 anos de tensão sobre o programa nuclear de Pyongyang.

“Estamos muito orgulhosos com o que aconteceu hoje. Queremos fazer alguma coisa e vamos os dois fazer alguma coisa”, disse Trump.

Analistas divididos no que toca à declaração

Apesar de todo o entusiasmo dos dois líderes, vários analistas têm reagido com menor entusiasmo ao documento assinado esta terça-feira. Robert Kelly, especialista em ciências políticas, fala de um “documento bastante genérico” mais “pobre do que aquilo que os mais céticos anteciparam”,

Já o correspondente da Reuters Josh Smith explica que se trata de um “documento que não vai mudar muitas mentalidades”. “Os pessimistas não vão encontrar nada de novo. Os otimistas vão dizer que é apenas o início”.

Origem
JN
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