Lembra-se do Citroën DS? Regressou… e com propulsão elétrica!

A iniciativa de eletrificação do Citroën DS foi levada a cabo pela Electrogenic, empresa britânica que decidiu agarrar no modelo originalmente nascido em 1971, para transformá-lo numa proposta zero emissões.

Para tal e segundo avança a Autocar, a empresa sedeada em Oxfordshire decidiu instalar o seu próprio motor elétrico ‘Hyper9’, no mesmo lugar onde figurava o propulsor original, um bloco de quatro cilindros 2,0 litros a gasolina

Curiosamente e como transmissão, a mesma caixa manual do modelo original, a enviar a potência apenas para as rodas da frente.

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Finalmente, a Electrogenic também atualizou o famoso sistema de suspensão hidropneumática autonivelante que fazia as delícias no DS original, neste caso, trocando a bomba mecânica original, por uma solução electrónica, mais silenciosa.

“Tal como acontece com todas as primeiras conversões, o DS apresentou-nos desafios únicos, sendo que, neste caso concreto, foi o adaptar da suspensão hidropneumática, para funcionar sem o motor de combustão”, explicou, em declarações reproduzidas pela Autocar, o diretor técnico da Electrogenic, Ian Newstead. Recordando que, “a bomba antiga era tão barulhenta, que prejudicava o circular silencioso do carro. Contudo, a nossa nova bomba elétrica, resolveu, por completo, o problema.”

Exterior intocado

De resto e a pensar, em particular, nos adeptos dos clássicos, a empresa britânica, especializada em conversões para EV, manteve o aspecto exterior do DS praticamente inalterado. Pelo que, exceptuando o desaparecimento dos tubos de escape e a adopção de um logótipo personalizado onde se pode ler “DS EV Électronique”, até mesmo a tampa do depósito de combustível, foi aproveitada para aí instalar a tomada de carregamento.

Além do DS, a empresa britânica também já eletrificou modelos como o Triumph Stag ou o Morgan 4/4, embora procurando manter sempre  “as características originais do carro”.

Aliás, a Electrogenic afirma-se pronta para receber qualquer projecto, bastando ao cliente apresentar o desafio, além do respectivo clássico.