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Incêndios. Proteção Civil faz exercício para testar capacidade de resposta

Jornal i

Operação para testar capacidade de resposta do dispositivo da Proteção Civil arranca hoje

Entre hoje e amanhã, 850 operacionais da Proteção Civil vão realizar um exercício nacional para testar a capacidade de resposta das autoridades num cenário de incêndio rural. O exercício “Montemuro 18”, apresentado ontem pelo novo comandante nacional da Proteção Civil, Duarte da Costa, “é complexo, de larga escala e serve para testar as nossas principais capacidades”, disse o comandante em conferência de imprensa.

O exercício realiza-se nos distritos de Aveiro e Viseu, mas conta com o envolvimento de meios de outras regiões. Entre os operacionais há membros de 20 entidades, como corpos de bombeiros, GNR, Força Especial de Bombeiros, INEM, Forças Armadas, Sapadores Florestais e Instituto das Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), apoiados por 195 meios terrestres.

Neste exercício não serão, contudo, usados meios aéreos. “São um meio caro e restrito. Há para mim fatores e elementos que tenho que testar no terreno, que me garantem a mesma complementaridade e supletividade na luta contra os incêndios. Tenho que os testar e treinar. Sei como os meios aéreos atuam e como iriam atuar nessas situações”, justificou o novo comandante.

Entre os objetivos do exercício, adiantou Duarte da Costa, pretende-se testar valências como o combate, salvamento, evacuação, sistema de comunicações e o novo sistema de operações e avisos às populações. Uma das inovações a ser testada é um sistema de aviso, através de SMS, que envia alertas à população quando se verifica risco extremo de incêndio rural.

No rescaldo dos fogos do ano passado, a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) planeia testar “cenários de falha de comunicações, de falha de energia elétrica e de congestionamento da rede SIRESP, tendentes a permitir aferir da eficácia dos sistemas redundantes implementados, designadamente através da ativação de geradores e da estação móvel de comunicações”, acrescentou ainda Duarte da Costa.

Origem
JN
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