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Marcelo despediu-se da pastelaria Suíça: “Nesta mesa morreu o meu pai”

A emblemática pastelaria Suíça, no Rossio, encerrou as portas esta sexta-feira, dia 31 de agosto, depois de o edifício em que ficava situada desde 1922 ter sido comprado por fundos de investimentos estrangeiros

Marcelo Rebelo de Sousa foi jantar à pastelaria Suíça, no Rossio, esta sexta-feira à noite. O presidente fez questão de se despedir pessoalmente do sítio onde, durante décadas, foi almoçar ou jantar com a família e que agora encerrou portas depois de ter sido vendido.

“Durante décadas, almocei e jantei aqui, desde miúdo, com a minha família. Quando passava de ano vinha aqui almoçar ou jantar. Quando vinha a um espetáculo vinha aqui cear. Ficávamos nestas mesas. Ou aqui ou ali”, afirmou Marcelo, à reportagem da TVI.

O presidente apontou para a mesa onde estava sentado a jantar e revelou mesmo à jornalista: “Nesta mesa morreu o meu pai, neste mesmo lugar onde eu estou a comer, há 16 anos, portanto ficámos muito ligados e vim aqui despedir-me”. Baltasar Rebelo de Sousa morreu a 1 de dezembro de 2002.

Marcelo considerou que “é uma grande pena” o encerramento da pastelaria da qual foi “um cliente habitual”. O presidente admitiu que o progresso e a mudança têm custos “urbanísticos e humanos” mas “é importante guardar memória dos bons momentos aqui passados”.

A funcionar no Rossio, desde 1922, a pastelaria Suíça foi vendida ao fundo de investimento Mabel Capital. Um dos seus investidores é o tenista Rafael Nadal, a quem o Fórum Cidadania Lisboa escreveu a pedir que impedisse a venda do edifício, mas o espanhol, através do Facebook, disse: Esta informação surpreendeu-me bastante visto que não tenho qualquer vínculo com essa compra em particular”.

A compra do quarteirão onde fica a pastelaria Suíça foi fechada por 62 milhões de euros, noticiaram, em março, os media espanhóis.

Origem
DN
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