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Comprar carro elétrico já compensa, conclui estudo da DECO Proteste

A conclusão é de um estudo da DECO Proteste, que calculou os custos de propriedade e utilização das várias tecnologias disponíveis para três dimensões de automóveis: pequenos, do segmento médio e grandes.

Comprar um veículo elétrico já compensa. A conclusão é de um estudo da DECO Proteste, que calculou os custos de propriedade e utilização das várias tecnologias disponíveis para três dimensões de automóveis: pequenos, do segmento médio e grandes.

“Os carros elétricos do segmento pequeno e médio comprados hoje em Portugal são a opção mais barata para muitos consumidores e a melhor escolha ao longo da vida do veículo. A poupança e a sustentabilidade ambiental também estão garantidas na compra de um carro elétrico”, sublinha a associação, em comunicado. 

“Mesmo excluindo os incentivos à compra, que não foram tidos em conta nos cálculos, em Portugal os carros 100% elétricos já são a tecnologia mais barata para modelos pequenos e médios. Com apoios e financiamento adequados, os consumidores conseguem poupar desde o primeiro dia. No caso dos modelos maiores, os elétricos só começam a ser competitivos nesta análise a partir de 2023, com a redução expectável do custo de aquisição e a aproximação aos veículos idênticos de outras tecnologias”, refere ainda a associação. 

A DECO Proteste dá como exemplo os condutores que andam mais de 25 mil quilómetros por ano e mantêm o carro durante seis anos. Neste caso, “um elétrico do segmento médio permite uma economia, sobre a primeira compra, de 12.600 euros e 6.300 euros, em comparação com um modelo a gasolina e a gasóleo, respetivamente. Mas, nalguns cenários, mesmo para baixas quilometragens anuais (até cinco mil quilómetros), já é possível obter vantagens com a opção pelo carro elétrico”.

O estudo conclui ainda que a “poupança é, sobretudo, significativa para quem é proprietário de um elétrico em segunda e terceira mão, pois sofre menor desvalorização e beneficia ao máximo dos baixos custos de energia e de manutenção“. 

Esta análise da DECO Proteste, sublinhe-se, simulou a compra com base nas tendências de evolução dos custos até 2030. No cálculo total foram considerados todos os custos com a utilização e a propriedade de automóveis das várias tecnologias, como o preço dos veículos e a depreciação do mercado; os custos e o consumo de combustível/eletricidade; impostos (IVA, ISV, registo, IUC) e custos de seguro e manutenção.

“O carro elétrico foi o que apresentou um custo de posse e utilização mais baixo”, conclui a DECO Proteste. 

Alexandre Marvão, especialista em mobilidade da DECO Proteste, considera que é necessário “garantir estabilidade fiscal a longo prazo e a redução efetiva do preço dos elétricos, quer pelo aumento da oferta, quer pela redução do custo das baterias e, por consequência, do custo de aquisição”.  Além disso, “o incentivo também deve passar pela retoma dos subsídios ao abate de veículos em fim de vida que tenham emissões elevadas, quando a troca se faça para aquisição de veículos elétricos (carros, motas ou bicicletas)”.   

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