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Novo Banco com prejuízo recorde de 1.395 milhões de euros

Jornal de Noticias

O banco liderado por António Ramalho vai ativar o mecanismo de capital contingente em quase 800 milhões de euros.

O Novo Banco teve prejuízos recorde em 2017. Perdeu 1.395 milhões de euros devido ao aumento do valor constituído para imparidades Em 2016 tinha tido um prejuízo de 788 milhões. O banco liderado por António Ramalho pediu a ativação do Mecanismo de Capital Contingente, através do qual pode receber injeções de capital por parte do Fundo de Resolução.

“Os prejuízos apresentados decorreram, fundamentalmente, do reconhecimento de montantes elevados de imparidades, de acordo com as exigências das autoridades europeias por forma a que as instituições bancárias tenham condições de recuperar rentabilidade de uma forma mais rápida e consistente”, refere o Novo Banco num comunicado enviado à CMVM.

A responsabilidade por injetar estes valores no Novo Banco é do Fundo de Resolução, que detém 25% da instituição. Caso este fundo não tenha o dinheiro disponível, será o Estado a garantir-lhe o financiamento.

A subida das perdas é explicada pelo reforço das imparidades. “Os prejuízos apresentados decorreram, fundamentalmente, do reconhecimento de montantes elevados de imparidades, de acordo com as exigências das autoridades europeias por forma a que as instituições bancárias tenham condições de recuperar rentabilidade de uma forma mais rápida e consistente”, refere o Novo Banco.

O montante registado para provisões e imparidades subiu quase 50% em 2017 para mais de dois mil milhões de euros. Essas imparidades incluem 1,23 mil milhões de euros para crédito, 134,8 milhões para títulos e 692,9 milhões para outros ativos e contingências, como provisões para operações em descontinuação e para reestruturação.

Além do aumento das imparidades, o produto bancário do banco também teve uma quebra. Desceu mais de 9% para 719,4 milhões de euros. Já os resultados financeiros melhoraram para 214,3 milhões de euros devido, sobretudo, à operação de gestão de passivos. Do lado dos custos houve uma descida de mais de 7% para 549,2 milhões de euros.

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Origem
JN
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